Tudo sobre o Síndico Voluntário

O síndico do condomínio desempenha um papel decisivo dentro da copropriedade. Os condôminos podem confiar a gestão do seu edifício a um administrador profissional, independente e fora do condomínio, ou a um administrador voluntário nomeado de entre os próprios condôminos, que utilizará de sistema online para uma boa administração.

 

Quem é ele? Qual é o papel dele? Quais são suas responsabilidades e obrigações? Leia este artigo e descubra tudo o que você precisa saber sobre o síndico voluntário.

 

O que é um síndico voluntário?

Quer você faça parte de uma pequena ou grande co-propriedade, um administrador voluntário pode ser nomeado para substituir o administrador profissional e assumir seu papel e missão.

 

Como o próprio nome sugere, o administrador voluntário ou não profissional não exerce essa função como atividade complementar ou profissional. Com efeito, é escolhido e nomeado de entre os condôminos do edifício, independentemente do número de lotes que possua.

 

Por que gerenciar o condomínio você mesmo?

Antes de continuar, é essencial compreender o que motiva os coproprietários a recorrerem a um dos seus membros para gerir a sua compropriedade . Afinal, costuma-se dizer que é melhor sozinho que mal acompanhado.

 

Redução de custos

Exercendo a sua função de forma voluntária, o administrador não profissional permite ao condomínio poupar os custos de gestão inerentes à função de administrador profissional. Não negligenciável, esta redução de custos permite aos coproprietários reduzir as suas despesas individuais ou investir os valores economizados no condomínio.

 

Além disso, envolvido diariamente na vida do seu edifício, o curador voluntário beneficia de uma proximidade ao terreno difícil de substituir. Graças a isso, poderá selecionar os fornecedores adequados e gerir os contratos de forma a obter a melhor relação qualidade/preço.

 

Velocidade e capacidade de resposta 

Quem mais dedicado e consciencioso para cuidar de sua co-propriedade do que um dos próprios proprietários?

 

De fato, ter um síndico morando com mais frequência no local permite agilidade e capacidade de resposta a todos os testes. Em caso de vazamento de água, porta de entrada rangendo ou qualquer outro pequeno incômodo que pontue o dia a dia de um condomínio, o síndico voluntário pode atuar diretamente para tentar solucionar o problema, sem a necessidade de contatar um terceiro, externo ao prédio, correndo o risco de prolongar os tempos de resposta.

 

Além disso, o curador voluntário estará envolvido diariamente na execução de obras de maior envergadura, como a instalação de um novo elevador ou a reforma do telhado do prédio.

 

Transparência

Frequentemente censurada aos administradores profissionais, a falta de transparência na gestão diária do condomínio pode irritar mais de um. Com efeito, os coproprietários querem por vezes ter acesso ao mapa de despesas, às contas ou aos contratos relativos à gestão do seu edifício. Terão então de fazer um pedido prévio à empresa encarregada de gerir o condomínio e isso às vezes pode demorar um pouco tempo e ainda custar dinheiro.

 

Por outro lado, o curador voluntário é acessível e disponível em caso de dúvidas. Ele tem acesso total aos documentos administrativos e, portanto, muitas vezes ajuda a eliminar frustrações.

 

Quais são as responsabilidades do síndico voluntário?

Em primeiro lugar, o síndico voluntário assume as mesmas responsabilidades que o síndico profissional.

 

Em geral, como representante da associação de condôminos, a missão do síndico é representar a contitularidade, administrar as finanças bem como assegurar a gestão diária do prédio. Isto implica, por exemplo, assegurar a manutenção e conservação adequada do edifício e das suas áreas comuns através do planeamento das obras necessárias.

 

O síndico também é incumbido de um conjunto de tarefas administrativas. Para além do acompanhamento dos contratos com os prestadores de serviços responsáveis ​​pela manutenção do edifício ou pela aplicação correta do regulamento do condomínio, o administrador não profissional é responsável pela organização de uma assembleia geral anual. Para isso, o administrador judicial deve enviar um comunicado aos condôminos no máximo 15 dias antes da data da assembleia geral.

 

Encarregado do bom andamento da AG, terá que redigir a ordem do dia, proceder às votações e redigir a ata que resume o resultado desta reunião essencial. Depois, ao longo do ano seguinte à assembleia geral de condôminos, o administrador fiduciário deve assegurar a boa execução das deliberações aí tomadas.

 

O síndico voluntário também realiza missões financeiras, como cobrar encargos de outros coproprietários ou manter as contas do coproprietário.

 

Finalmente, além de suas obrigações práticas, um bom síndico deve ter muitas qualidades, tanto humanas quanto técnicas. De fato, se ele deve dominar noções básicas de direito ou contabilidade, o administrador deve também demonstrar capacidade de escuta, empatia e ser capaz de gerenciar possíveis conflitos dentro do condomínio.

 

Existe hoje, com a tecnologia, softwares que facilitam esse trabalho, como softwares sin.

 

Como nomear um síndico voluntário?

Com grande impacto na gestão quotidiana da cotitularidade, a transição de administrador profissional para administrador voluntário deve ser deliberada em assembleia geral.

 

Seja a pedido de um ou mais moradores, esta eventualidade deverá ser aditada à ordem do dia da AG anual e só será validada na condição de ser nomeado um mandatário voluntário para a maioria absoluta dos condôminos presentes ou representados no encontro.

 

Uma vez eleito, o administrador voluntário deve solicitar ao administrador profissional cessante que lhe transfira os arquivos e documentos relativos à gestão do condomínio, respeitando o prazo legal de 30 dias. O novo síndico é então eleito para um mandato de duração máxima de três anos, renovável. Atenção, ele terá, no entanto, de ser reeleito todos os anos durante a assembleia geral de cotitularidade.

 

O síndico voluntário pode ser remunerado?

Mesmo que o condomínio tenha conta bancária própria, não é incomum que o síndico voluntário incorra ele mesmo em pequenas despesas como parte de sua missão (envio de cartas, telefonemas ou fotocópias, por exemplo). Portanto, o agente fiduciário será pago até esses valores.

 

De resto, como o próprio nome indica, o administrador voluntário não reclama qualquer remuneração.

 

No entanto, este último pode solicitar uma compensação financeira pelo exercício das suas funções. Ao contrário de um custeio como mencionado acima, se for uma remuneração, estará sujeito ao imposto de renda, apesar de geralmente ser moderado e inferior aos honorários cobrados por um administrador profissional.

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