O que é medicina chinesa? – Confira em detalhes!

O que é medicina chinesa? O que é aromaterapia? A medicina chinesa se baseia em medicamentos não convencionais e se acredita que seja o sistema médico mais antigo conhecido. Estudos antropológicos traçam estes medicamentos há mais de 2500 anos. Ressalta-se que a prática desse sistema tem sido ininterrupta desde então. Consiste em fitoterapia, acupuntura, massagem e dieta.

A medicina chinesa se baseia no conceito de Qi, a energia vital que circula no corpo humano em dupla com o sangue. Assim como o sangue nutre o corpo físico, o Qi nutre os meridianos e os corpos sutis. Leia conosco e entenda melhor o que é medicina chinesa, vamos lá!

A diferença entre a medicina tradicional chinesa e a clássica

A medicina chinesa é um sistema complexo cuja versão mais difundida é o modelo da medicina tradicional chinesa, também conhecida pela sigla “MTC”, cuja fundação remonta ao tempo muito passado.

Vem da normalização e é considerada filha da revolução cultural dos princípios da medicina anterior. Por outro lado, quando falamos de medicina clássica chinesa ou MTC, referimo-nos aos modelos médicos mais antigos.

A integração do indivíduo com a vida e o meio ambiente é tida como parâmetro de saúde, que se torna um conceito muito amplo que inclui também a vida espiritual do indivíduo.

Entende-se que a medicina tradicional chinesa tem sua base na clássica de que esta é o paradigma mais antigo e oferece várias ideias espirituais e xamânicas, enquanto a medicina clássica apresenta uma abordagem mais “racional”, mas ao mesmo tempo purgada de alguns componentes considerados supérfluos e prejudiciais na era da normalização.

Sabedoria taoísta

Já sabemos que a prevenção é a base da medicina chinesa, nesse ponto há uma compreensão de como o corpo, na visão da medicina chinesa, é visto como um sistema em equilíbrio.

A medicina pode certamente reconhecer e tratar quaisquer desequilíbrios que surjam, utilizando uma série de critérios e diagnósticos como a observação da língua, palpação dos pulsos, escuta dos pontos, mas se pretende, sobretudo, como meio de preservação este equilíbrio e torná-lo claro.

O paciente se torna o protagonista de sua saúde e é capaz de reconhecer e resolver de forma independente os pequenos desequilíbrios que todos têm em nível constitucional. Na China antiga, o médico era uma figura muito honrada e disponível apenas para mandarins ou comerciantes ricos.

Recebia um salário enquanto a família permanecesse saudável. Quando alguém ficava doente, seus salários eram suspensos até que fossem curados. Isso sugere a importância da prevenção nesse sistema terapêutico.

A disseminação do MCA

Muitos estudos sobre o uso de MCAs mostram que a popularidade dessas práticas atingiu níveis surpreendentes no mundo ocidental nos últimos anos. No entanto, as diferenças nos métodos adotados nas diversas pesquisas dificultam comparações precisas entre os diversos países.

Alguns estudos foram realizados entrevistando terapeutas que praticam MCA, outros analisaram dados fornecidos por associações de consumidores, outros se basearam na venda de produtos específicos, outros ainda investigaram amostras da população geral. 

Os períodos de tempo a que se referem as observações sobre a prevalência de uso, bem como o conjunto de terapias examinadas, são diferentes.

Independentemente dessas diferenças metodológicas, a parcela da população que faz uso dessa prática é muito substancial. Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que 36% da população adulta usa alguma forma ao longo de um ano. 

Níveis mais baixos de uso têm sido destacados em alguns países europeus como no Reino Unido, um estudo amostral recente estimou que 10% da população fez uso de algum tipo em um ano, enquanto no Brasil estima-se que essa parcela seja de 15,6% ao longo de três anos.

Acupuntura, terapias manipulativas como a quiropraxia e osteopatia, homeopatia e fitoterapia foram os MCAs mais utilizados no mundo ocidental em todos os estudos.

O perfil dos sujeitos que usam também foi muito semelhante. Maior prevalência de mulheres, de alto nível cultural, com condições socioeconômicas médias-altas e que ao mesmo tempo, em grande maioria, também fazem uso de medicamentos oficiais. 

A decisão de utilizar essas práticas é tomada tanto com base em motivações positivas, por exemplo, a esperança de recorrer a tratamentos sem efeitos colaterais, quanto com base em motivações negativas, por exemplo, desafeto em relação à abordagem da medicina oficial, considerada impessoal e muito tecnológica.

Em algumas condições patológicas particularmente graves, como tumores, o uso de MCA parece ser motivado pela ausência de alternativas terapêuticas. Este último caso representa um aspecto particularmente delicado, pois indicaria que alguns dos MCAs podem vir a atuar em áreas em que a medicina oficial tem dificuldade em obter sucessos terapêuticos, sinalizando claramente o perigo de que, em alguns casos, seja o mercado da esperança.

Elementos e princípios de cura da medicina chinesa

As raízes da medicina chinesa estão enraizadas nos princípios de 5 elementos e 8 trigramas, a partir dessa compreensão surge a consciência de contextualizar o ser humano em seu ambiente de referência.

Esses princípios, observados externamente e na interação do Qi ambiental, são encontrados no corpo e caracterizam o estado de bem-estar e equilíbrio que se traduz em funcionamento normal, sem dores físicas ou dificuldades emocionais particulares, você vive sua vida todos os dias.

Em particular, o fluxo correto e abundante de energia vital é o parâmetro da saúde, quando o fluxo é bloqueado ou reduzido, a doença pode surgir. Estresse, ansiedade e outras paisagens emocionais ou de caráter também são tratadas pela medicina chinesa usando os mesmos princípios da correta circulação da energia vital. Até a próxima!

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